Suspeito de Envenenar Crianças com Açaí no RJ se Entrega à Polícia
Na noite de terça-feira, 12 de novembro, Rafael da Rocha Furtado, de 26 anos, suspeito de Envenenar crianças com açaí foi transferido para a Polícia Civil do Rio de Janeiro. A polícia apontou Rafael como o principal suspeito de envenenar dois meninos, que morreram após consumirem açaí no bairro de Cavalcanti, zona norte da cidade. Inicialmente, a polícia acreditou que o envenenamento ocorreu por meio de uma bomba entregue a uma mulher. No entanto, novas evidências, então, alteraram o boato da investigação.
Investigação Revela Ex-Marido como Suspeito Principal
Durante as investigações, agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) identificaram o ex-marido da mãe de Benjamim Rodrigues Ribeiro, Rafael da Rocha Furtado, como autor do envenenamento. Segundo o pesquisador, Rafael Buscou Benjamim, de 7 anos, na escola e ofereceu um açaí envenenado.
No trajeto para casa, Benjamim encontrou Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 6 anos, e, então, apresentou uma bebida com ele. Infelizmente, ambos os meninos passaram mal após consumir o açaí e, portanto, precisaram de atendimento médico urgente. As investigações e laudos do Instituto Médico Legal (IML) comprovaram que as crianças ingeriram “chumbinho”, um veneno para ratos que, aliás, é proibido no Brasil.
Tragédia e Atendimento Médico
Os socorristas levaram Ythallo rapidamente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho. Apesar do atendimento imediato, ele não resistiu. Equipes médicas transferiram Benjamim para o Hospital Miguel Couto, onde ele esteve internado por 13 dias. Durante esse período, os médicos procuraram estabilizá-lo, mas os exames confirmaram a morte cerebral do garoto. A comunidade local lamentou profundamente a perda das crianças e o caso com grande tristeza.
Mandado de Prisão Temporária e Acusação Formal para Envenenar Crianças com Açaí
A Justiça, portanto, emitiu um mandado de prisão temporária contra Rafael da Rocha Furtado, e uma acusação formal por homicídio qualificado logo em seguida. A Lei Henry Borel, criada para proteger crianças e adolescentes de crimes violentos, assim embasa as acusações contra Rafael, aumentando, dessa forma, a pena pelo crime contra menores de 14 anos.
Comunidade em Choque e Expectativa de Justiça
A tragédia, portanto, gerou comoção entre os moradores de Cavalcanti e também em diversas outras regiões. Esse caso, dessa forma, reforça a necessidade de uma resposta tão firme da Justiça para crimes graves. A sociedade espera que, além de uma proteção justa, o sistema também adote medidas preventivas que, assim, impeçam tragédias semelhantes no futuro.
Esse caso trágico alerta para os perigos do uso ilegal de substâncias tóxicas, como o “chumbinho”.
