Posse de Trump e presença brasileira
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) participaram da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um evento que, sem dúvida, atraiu a atenção de líderes políticos ao redor do mundo. De fato, a cerimônia aconteceu no ginásio Capital One Arena, em vez do tradicional Congresso norte-americano, o que, consequentemente, marcou uma mudança no local habitual da celebração.
Cerimônia adaptada por conta do frio
Em seu perfil no X (antigo Twitter), Eduardo Bolsonaro explicou que a cerimônia foi transferida para o interior do Capitólio devido às baixas temperaturas na cidade. Segundo ele, somente pessoas selecionadas tiveram acesso à Rotunda do Capitólio. Para os demais convidados, incluindo o presidente do Paraguai e líderes de partidos europeus, o local designado foi o Capital One Arena. Foi lá que Donald Trump assinou seus primeiros decretos presidenciais e discursou ao público presente.
Tratamento reservado a chefes de Estado
Eduardo Bolsonaro destacou que, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro tivesse comparecido à posse de Trump, ele teria recebido um tratamento de chefe de Estado. Isso garantiria sua presença ao lado de líderes como o presidente da Argentina, Javier Milei, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni. A ausência de Jair Bolsonaro se deu em razão de restrições impostas pela Justiça brasileira.
Na última sexta-feira (17 de janeiro), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, tomou a decisão de negar um recurso que solicitava a devolução do passaporte do ex-presidente. Esse documento estava retido desde fevereiro de 2024. Como resultado, essa determinação acabou impedindo que o ex-presidente realizasse a viagem ao exterior, impedindo sua participação na cerimônia de posse.
Participação em eventos oficiais
Apesar de não terem acessado a Rotunda, Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro foram convidados para outros eventos oficiais relacionados à posse de Trump. Segundo Eduardo, eles ocupariam lugares de destaque em celebrações exclusivas, como o Candlelight Dinner e o Starlight Ball. Este último, considerado o mais restrito, reuniria o próprio Donald Trump e seus colaboradores mais próximos.
De acordo com o deputado, o convite para esses eventos demonstra o prestígio reservado a aliados de Trump. Ele ressaltou que a cerimônia e as reuniões paralelas reforçam as conexões diplomáticas e políticas entre líderes internacionais e o ex-presidente americano.
Congressistas brasileiros na posse
Além de Michelle e Eduardo Bolsonaro, vários outros congressistas brasileiros também viajaram aos Estados Unidos com o intuito de prestigiar a posse de Trump. No entanto, uma parte da comitiva acabou assistindo à cerimônia por meio de um telão instalado em um hotel, o que evidenciou, assim, as limitações impostas a muitos dos convidados presentes.
Relações internacionais fortalecidas: Posse de Trump
A presença de Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro na posse de Donald Trump não só reforça os laços entre os dois países, mas também simboliza a continuidade de uma relação estreita entre o ex-presidente americano e seus aliados brasileiros. Esses momentos, portanto, evidenciam o impacto significativo de figuras brasileiras em eventos políticos de escala global, mostrando a importância de sua participação no cenário internacional.
