Perseguição na Venezuela: a polícia chavista continua capturando “criminosos” com “planos fascistas”

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Nicolás Maduro (EFE/Miguel Gutiérrez)
Nicolás Maduro (EFE/Miguel Gutiérrez)

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduroanunciou esta quarta-feira que as forças de segurança continuam com as capturas de “criminosos” supostamente ligada à principal coligação da oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), da qual acusou “fascista” e “diabólico”.

“Vocês vão conhecer nas próximas horas e nos próximos dias os planos criminosos que estamos, em tempo real (…), desvendando, e os criminosos que estamos capturando. “São planos fascistas, diabólicos”, disse o presidente durante a inauguração de um consultório médico, evento transmitido pelo canal estatal Venezolana de Televisión (TVV).

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Considerou que, “felizmente”, o país conta com “agências de inteligência e contra-espionagem e de segurança e amigos extraordinários entre pessoas de diferentes países do mundo” que “informam tudo em tempo útil” ao Executivo venezuelano.

“Não posso revelar (a informação), porque a investigação está muito avançada e qualquer detalhe que eu diga dá pistas para quem está prestes a colocar os ganchos (para prender). Primeiro os ganchos, depois a informação para as pessoas“, mantido.

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O presidente fez esta declaração depois de reiterar as acusações contra o líder da oposição Maria Corina Machado e o ex-candidato presidencial do PUD, Edmundo González Urrutiaque permaneceram sob vigilância após denunciarem fraudes nas eleições, cujo resultado oficial deu a vitória a Maduro.

“Ela é uma pessoa criminosa, não apenas pelo que fez, mas pelo que planeja fazer.”disse o líder chavista sobre Machado, cuja reeleição não foi reconhecida por numerosos países, que pediram ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que cumpra o seu regulamento e publique os resultados desagregados.

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Maduro também chamou González Urrutia, que tem um mandado de prisão desde segunda-feira passada, de “ruim” por supostos crimes relacionados com a publicação em um site, pelo PUD, de registros eleitorais coletados por testemunhas e membros da mesa na noite das eleições. segundo o qual o antichavismo venceu as eleições presidenciais por ampla margem.

Sem apresentar provas nem entrar em detalhes, o Presidente associou as declarações desta quarta-feira à investigação criminal que foi aberta após o apagão nacional da passada sexta-feira, quando a maior parte do país ficou às escuras durante quase 12 horas – que ultrapassaram as 24 em diversas áreas -. e reiterou que se tratava de uma sabotagem orquestrada pela aliança da oposição.

(Com informações da EFE)

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