Em resposta ao grave acidente sofrido pela dançarina Laura Daniela Villamil em um show de fogos em Andrés Carne de Res, o Revista Semanal sabia disso o ARL Sura emitiu uma série de exigências para o restaurante.
Entre elas, a empresa deveria nomear um responsável pelo Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional, implementar uma metodologia para identificar riscos e adotar medidas de prevenção e controle.
Embora a ARL afirme que o estabelecimento cumpriu estas exigências, o advogado da família Villamil questiona a responsabilidade do restaurante e exige uma investigação mais aprofundada em todos os locais.
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O acidente deixou Villamil com queimaduras em quase 80% do corpo, o que a obrigou a passar por diversas cirurgias, e a família insiste em obter justiça pela negligência que acredita ter ocorrido durante o incidente.
A ARL Sura, na sua verificação, exigiu a atribuição de uma pessoa com experiência certificada para gerir o sistema de segurança no trabalho, bem como a implementação de uma metodologia que abrange todos os processos da empresa.
Também foram solicitadas a identificação de riscos que possam afetar os colaboradores e a aplicação de controles para mitigar esses perigos. Esta revisão incluiu a adoção de estratégias que não só previnam acidentes semelhantes, mas também garantam uma resposta rápida em caso de emergências.
Além disso, a ARL exigiu a participação de todos os trabalhadores numa Comissão Mista ou Monitor de Segurança e Saúde no Trabalho, com os recursos necessários para garantir um ambiente de trabalho seguro.
O cumprimento destas exigências foi verificado pela Sura, o que levou à retomada das atividades no Andrés Carne de Res. No entanto, o advogado da família Villamil argumenta que ainda há muitas questões sem resposta sobre a responsabilidade do restaurante nos acontecimentos que originaram o acidente. A família continua insistindo em uma investigação mais rigorosa para apurar as causas e possíveis negligências que causaram os ferimentos graves de Laura Daniela.
O acidente gerou intenso debate público, com o presidente Gustavo Petro ordenando o fechamento temporário do estabelecimento enquanto os acontecimentos eram investigados. Embora a ARL tenha certificado o cumprimento dos cinco pontos exigidos, a família e os representantes legais da vítima insistem que a revisão deve ser mais exaustiva.
Embora o Ministério do Trabalho já tivesse ordenado o fechamento temporário da sede do Chía de Andrés Carne de Res no dia 4 de setembro, a família de Laura Villamil, gravemente ferida em um incidente naquele restaurante, continua exigindo uma fiscalização completa em todos os estabelecimentos da rede, segundo informações obtidas pela emissora colombiana Rádio Blu.
Laura, de 28 anos, sofreu queimaduras em 80% do corpo durante um show que envolveu fogo e agora está em estado crítico na Fundação Santa Fé, em Bogotá.
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O advogado da família, Camilo Rojas, solicitou que sejam realizadas investigações exaustivas em todos os locais do restaurante, que conta com mais de 20 locais em todo o país, para verificar se cumprem as normas de segurança em vigor.
“Solicitamos ao Ministério do Trabalho e demais autoridades de controle que realizem uma revisão exaustiva de todas as sedes de Andrés Carne de Res para garantir que cumpram os protocolos de segurança exigidos por lei”, disse Rojas.
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Além disso, a defesa de Villamil solicitou o fornecimento de diversos documentos importantes relacionados à segurança do local. Entre eles, o plano de emergência aprovado pelos Bombeiros Municipais de Chía, as licenças de planejamento e construção, os protocolos de incêndio utilizados durante o incidente e os dispositivos disponíveis no estabelecimento para atender uma emergência desta magnitude.