AO VIVO: Milhares de venezuelanos se mobilizam em diversas cidades do mundo para exigir o reconhecimento de González Urrutia como presidente eleito

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Venezuelanos em mais de 460 cidades exigirão o reconhecimento de González Urrutia como presidente eleito (Fernando Sánchez/Europa Press)
Venezuelanos em mais de 460 cidades exigirão o reconhecimento de González Urrutia como presidente eleito (Fernando Sánchez/Europa Press)

Venezuelanos residentes em mais de 460 cidades de todo o mundo sairão às ruas neste sábado em um protesto global para exigir o reconhecimento internacional de Edmundo González Urrutia como o legítimo presidente da Venezuela.

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A mobilização realiza-se num contexto marcado pela luta da oposição contra o regime de Nicolás Maduro e procura tornar visível a vitória que, segundo a acta publicada pelo líder da oposição Maria Corina MachadoGonzález Urrutia obteve com mais de 70% dos votos nas eleições presidenciais de 28 de julho.

Segundo Machado, esta manifestação global ocorrerá paralelamente à Assembleia Geral das Nações Unidasum cenário-chave para pressionar a comunidade internacional a tomar medidas contra o que descrevem como “a usurpação do poderr” de Maduro.

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Durante este dia de protesto, os participantes exigirão três pontos essenciais: o reconhecimento global de González Urrutia como o legítimo presidente da Venezuela, que Nicolás Maduro “deixe o poder imediatamente” e justiça para o crimes contra a humanidade cometidos pela ditadura chavista.

“Hoje, em todo o mundo”

Essa foi a breve mensagem que María Corina Machado compartilhou neste sábado, poucas horas depois da massiva mobilização internacional para exigir o reconhecimento de Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela

A oposição continuará a lutar “para garantir o respeito pela soberania popular”

O adversário venezuelano, Juan Pablo Guanipa (EFE/Ronald Peña)
O adversário venezuelano, Juan Pablo Guanipa (EFE/Ronald Peña)

Oponentes venezuelanos Juan Pablo Guanipa e César Pérez Vivas Afirmaram neste sábado que a oposição, agrupada na Plataforma Democrática Unitária (PUD), continuará lutando para “garantir o respeito à soberania popular”, dois meses depois das eleições presidenciais nas quais o órgão eleitoral proclamou o chavista Nicolás Maduro como vencedor.

“Todos nós sabemos a verdade! Edmundo González é o presidente eleito de todos os venezuelanose estamos todos ativos e determinados a respeitar a soberania popular manifestada no voto”, escreveu Guanipa na rede social X.

Da mesma forma, ele disse que Eles manterão “pressão interna e receberão apoio global” para que o chavismo governante “reconheça a realidade e quem tomar posse em 10 de janeiro seja quem realmente ganhou: Edmundo González Urrutia”.

Pérez Vivas afirmou, na mesma rede social, que há dois meses a “cúpula instalada no poder decidiu ignorar esse mandato e desferiu um golpe na soberania popular, ou seja, na Constituição”.

“A nossa luta continua para fazer valer a verdade, ou seja, a vontade do soberano”, acrescentou.

Pessoas continuam a aderir à manifestação venezuelana na Bélgica

Protestos pela Venezuela na Bélgica
Protestos pela Venezuela na Bélgica

Manifestações são realizadas em outras cinco cidades belgas (Antuérpia, Liège, Mons, Tervuren e Turhout) que fazem parte do “protesto mundial” convocado hoje pelo antichavismo, que espera manifestações na Venezuela e em 53 outros países apenas dois meses após as controversas eleições e coincidindo com a Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque.

“Queremos que três pontos sejam esclarecidos: o primeiro é que a Venezuela obtenha a sua liberdade democrática, o segundo é reconhecer Edmundo González Urrutia como presidente da Venezuela, que venceu as eleições de 28 de julho com 7,1 milhões de votos equivalentes a 67%. votação em massa”disse María P. Arreaza, representante da organização Veneuropa que convocou os protestos na Bélgica.

O terceiro objetivo, acrescenta, é “exigir ação do Tribunal Penal Internacional para tomar decisões sobre os crimes contra a humanidade” que o regime de Maduro teria cometido, em resposta aos autos que já foram apresentados àquele tribunal.

Venezuelanos na Austrália exigem que a vitória de Edmundo González seja reconhecida

Venezuela protesta na Austrália 2

Venezuelanos juntam-se ao protesto global na Nova Zelândia

Christchurch e Aucklandduas das principais cidades do Nova Zelândiaaderiram à crescente demanda internacional por um Venezuela livre. Nestas cidades, os manifestantes saíram às ruas para exigir o reconhecimento da Edmundo González como presidente eleito e liberdade para todo o povo venezuelano.

Os protestos em Nova Zelândia Fazem parte de um movimento global que procura chamar a atenção para a situação política no Venezuela. Os manifestantes em Christchurch e Auckland demonstraram o seu apoio a González, que é visto por muitos como o líder legítimo do país sul-americano. A comunidade venezuelana no estrangeiro, juntamente com apoiantes locais, organizou estas manifestações para pressionar a comunidade internacional a tomar medidas mais fortes contra o actual regime na Venezuela.

Em Christchurchos manifestantes se reuniram em locais emblemáticos da cidade, carregando bandeiras e faixas venezuelanas com mensagens de apoio a González e denunciando o governo de Nicolás Maduro. Da mesma forma, em Aucklandos protestos ocorreram em pontos centrais, atraindo a atenção dos transeuntes e da mídia local.

Cidadãos venezuelanos exigem o reconhecimento de Edmundo González como presidente de Kuala Lumpur

Protestos pela Venezuela em Kuala Lumpur

Venezuelanos saem em manifestação na Austrália

Venezuela protesta na Austrália
Venezuela protesta na Austrália

Em Sydneymilhares de pessoas reuniram-se nas ruas para mostrar o seu apoio, carregando faixas e entoando palavras de ordem a favor da democracia e dos direitos humanos. Da mesma forma, em Inês Águaa comunidade reuniu-se numa manifestação pacífica, sublinhando a importância da justiça e da liberdade.

A situação do presos políticos tem sido um tema central nessas manifestações. Vários grupos de direitos humanos denunciaram as condições desumanas em que estão detidos e exigiram a sua libertação imediata. A comunidade internacional respondeu com um apelo unânime ao respeito pelos direitos fundamentais e ao fim das detenções arbitrárias.

Além disso, o crimes contra a humanidade Eles têm sido outro foco de atenção. Organizações como Anistia Internacional e Vigilância dos Direitos Humanos Documentaram numerosos casos de graves violações dos direitos humanos, incluindo tortura e execuções extrajudiciais. Estes relatórios foram apresentados a organizações internacionais, buscando justiça e reparação para as vítimas.

Venezuelanos protestam na Bélgica para exigir o reconhecimento de González Urrutia como presidente. EFE/ Ronald Peña R. ARQUIVO
Venezuelanos protestam na Bélgica para exigir o reconhecimento de González Urrutia como presidente. EFE/ Ronald Peña R. ARQUIVO

Cinquenta pessoas se reuniram neste sábado em Bruxelas solicitar o reconhecimento do opositor Edmundo González Urrutia como vencedor das eleições em Venezuelaem que o governo sul-americano declarou o triunfo do ditador, Nicolás Maduroe que a oposição considera uma fraude.

Também foram realizadas manifestações em outras cinco cidades belgas (Antuérpia, Liège, Mons, Tervuren e Turhout) que fazem parte do “protesto mundial” convocado hoje pelo antichavismo, que espera manifestações na Venezuela e em 53 outros países assim que se transformarem dois meses após as controversas eleições e coincidindo com a Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque.

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