Ele Ministério Público (MP, Ministério Público) da Venezuela solicitou à Interpol um “alerta vermelho” contra o presidente da Argentina, Javier Mileipor “roubo qualificado” e outros seis crimes relacionados com o avião venezuelano-iraniano que esteve retido em Buenos Aires e foi enviado aos Estados Unidos em fevereiro, informou esta terça-feira o procurador-geral da ditadura, Tarek William Saab.
Além disso, “solicitou a inclusão com alerta vermelho” contra o Secretário Geral da Argentina, Karina Mileie o Ministro da Segurança, Patrícia Bullrichpelos mesmos crimes, incluindo “lavagem de dinheiro, simulação de atos puníveis, privação ilegítima de liberdade, interferência ilícita na segurança operacional da aviação civil, incapacitação de aeronaves e associação”.
“O pedido já foi enviado, vamos esperar para ver como a Interpol vai agir, com base nos danos causados que é o crime comum, que é o crime transnacional, que viola as convenções contra o crime organizado”, disse Saab.
Por outro lado, qualificou de “grosseiro” e “estúpido” o mandado de prisão anunciado esta segunda-feira por um tribunal argentino contra Nicolás Maduro por supostos crimes contra a humanidade, que Saab também descreveu como “vingança”, depois que a Justiça do país caribenho ordenou a detenção “preventiva” de Milei e dos dois funcionários.
“Não passa de uma suposta retaliação, vingança, contra o Estado venezuelano por ter decidido agir contra o autor do roubo do avião, (…) uma reação de última hora totalmente desenfreada e desequilibrada do Governo Milei”, disse ele. disse o promotor.
Da mesma forma, considera que esta ação da Justiça argentina faz parte de “os ataques contínuos orquestrados pelos Estados Unidos e outras potências estrangeiras e seus satélites no continente para prejudicar, manchar, a soberania” Venezuelano.
Na segunda-feira, o tribunal de Câmara Federal de Buenos Aires ordenou a captura e declaração investigativa do ditador venezuelano Nicolás Maduro e seu colaborador mais próximo, Cabelo Diosdadoconforme revelaram fontes judiciais Informações. Ambos são acusados de liderar um “plano sistemático”dos mais altos escalões do poder em Venezuelacom o objetivo de executar tortura, sequestros e execuções em seu país.
A decisão foi tomada após unificação de todos os processos abertos contra o regime de Maduro. Neste processo, as autoridades judiciais ouviram os testemunhos de um grupo de vítimas refugiadas em Argentinaque narrou detalhadamente o tormentos e tortura que sofreram sob o regime venezuelano.
“Observamos que os depoimentos revelam com eloquência as experiências sofridas pelas vítimas – que parecem apresentar um padrão comum nas ações estatais – e se refletem nos diferentes relatórios de organismos internacionais que expõem especificamente as características controversas do Estado venezuelano. a perseguição – sequestros, torturas, assassinatos– à população civil e o falta de interesse em adaptação às regras democráticas”afirmou o tribunal. “Essas conotações mostram que, neste momento do processo, a coleta de provas é suficiente para que o juiz de primeira instância possa ordenar, sem mais demora, a convocação de Nicolás Maduro Moros e Diosdado Cabello para prestarem declarações investigativas”.acrescentou a decisão com a qual concordou Infobae.
(Com informações da EFE)