União Hidalgo foi o epicentro de uma Terremoto de magnitude 4,0 que surpreendeu os habitantes do estado de Oaxaca neste dia 22 de setembro às 23h52 horário central (17h52 UTC).
O tremor ocorreu 49 km a leste da cidade e teve profundidade de 107,2 km, segundo informações preliminares do Serviço Sismológico Nacional (SSN).
Face à actividade sísmica significativa, o Centro Nacional de Prevenção de Desastres (Cenapred)Recomenda-se não cair em boatos ou notícias falsas e obter informações apenas de fontes oficiais, como autoridades de Proteção Civil, tanto locais quanto estaduais, bem como federais.
Após um terremoto, verifique se há possíveis danos em sua casa, use o celular apenas em caso de emergência, não acenda fósforos ou velas até ter certeza de que não há vazamento de gás e lembre-se que podem ocorrer tremores secundários do terremoto, por isso é importante ficar alerta.
Você também pode tomar as seguintes medidas antes de um terremoto: preparar um plano de proteção civil, participar de exercícios de evacuação, encontrar zonas de segurança em casa, na escola ou no local de trabalho e preparar uma mochila de emergência.
Durante um terremoto, mantenha a calma e fique em uma zona segura, fique longe de objetos que possam cair; Se estiver em veículo, estacione e afaste-se de prédios, árvores e postes; E se você estiver no litoral, fique longe da praia e refugie-se em áreas altas.
Os mexicanos estão acostumados com este tipo de eventos, já que O país está localizado numa área de alta sismicidade. Vale lembrar o grande impacto dos terremotos de 1985 e 2017, que causaram grandes danos em todo o território asteca. Porém, há registros de movimentos ainda mais destrutivos na história do país.
Em 28 de março de 1787, aconteceu o terremoto mais forte registrado no país. Oaxaca, então ponto central da colônia espanhola, foi vítima de um movimento de 8,6. Esse acontecimento foi tão impetuoso que foi seguido por um tsunami que atingiu 6 quilómetros para o interior.
Longe de considerar um evento isolado, o Centro de Instrumentação e Registo Sísmico (Cires) estima a possibilidade de o país enfrentar uma situação semelhante num futuro próximo. Em estudos realizados em 2009 para analisar o referido evento, concluiu-se que terremotos de magnitude semelhante podem se desenvolver na área localizada entre as costas do México e da América Central. Ali, no chamado Guerrero Gap, existe um grande potencial geológico para causar catástrofes de tais proporções.
Terremotos como o de hoje trazem à mente dos mexicanos as piores lembranças do terremotos de 1985 e 2017quando toda a Cidade do México e outros estados ficaram paralisados pelas consequências chocantes que cada um deixou.
Já o ano de 1985 ocorreu no dia 19 de setembro daquele ano às 7h19 locais (1h19 UTC), com epicentro no estado de Guerrero e uma magnitude de 8,2. Desde então, acreditava-se que nada disso aconteceria novamente, mas, coincidentemente, aconteceu novamente exatamente 32 anos depois.
O de 2017 foi registrado às 13h14 no horário local (18h30 UTC) com epicentro nas fronteiras dos estados de Puebla e Morelos e deixou um saldo de 369 mortes no centro do país.
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