María Corina Machado garantiu que a Venezuela será um “grande foco de atenção” na Assembleia Geral da ONU

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Fotografia de arquivo que mostra a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, discursando aos seguidores em manifestação em Caracas (Venezuela) (EFE/Ronald Peña)
Fotografia de arquivo que mostra a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, discursando aos seguidores em manifestação em Caracas (Venezuela) (EFE/Ronald Peña)

Líder da oposição na Venezuela Maria Corina Machado Ele garantiu neste sábado que A crise pós-eleitoral que o seu país atravessa será um “grande foco” de cuidados no âmbito do Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que será realizada na próxima semana em Nova York.

“Lá se reunirão todos os líderes do mundo e a Venezuela será o grande foco de atração, atenção e apoio”, disse o ex-deputado, que lidera a denúncia de fraude nas eleições de 28 de julhoem que Nicolás Maduro Foi proclamado presidente reeleito, o que tem sido questionado dentro e fora do país.

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O líder antichavista anunciou, embora sem dar detalhes, que “todos os dias” da próxima semana haverá atividades relacionadas com a reivindicação da principal coligação da oposição – Plataforma Unitária Democrática (PUD) -, que assegura que o seu porta-estandarte, Edmundo González Urrutiavenceu as eleições presidenciais.

“Vamos conseguir isso, isto é até ao fim”, insistiu.

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O liberal considerou que o apoio manifestado na última semana a González Urrutia, que foi reconhecido como presidente eleito pelo Parlamento Europeu e pelas Câmaras de vários países latino-americanos, é de “importância gigantesca” no campo político.

Da mesma forma, lembrou que nos últimos dias manteve “conversas muito importantes e reuniões muito produtivas” – todas virtualmente – com líderes da região e com o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antônio Blinken.

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“Todos alinhados, todos dispostos a nos acompanhar até conseguirmos fazer valer a soberania popular (…), a próxima será uma semana muito importante”, destacou.

Até o momento, Washington organiza o único evento de nível ministerial sobre a Venezuela, que será realizado na próxima quinta-feira, liderado por Blinken, conforme confirmado a EFE Fontes diplomáticas americanas, uma após a outra que o Chile planejou organizar, falharam.

Dezenas de pessoas durante manifestação em frente ao Congresso dos Deputados para exigir Edmundo González, presidente eleito da Venezuela (Fernando Sánchez - Europa Press)
Dezenas de pessoas durante manifestação em frente ao Congresso dos Deputados para exigir Edmundo González, presidente eleito da Venezuela (Fernando Sánchez – Europa Press)

A Semana de Alto Nível da ONU é o grande evento da diplomacia mundial, uma oportunidade única para lidar com os conflitos mais quentes, razão pela qual os líderes da Israel, Palestina, Líbano, Irãbem como o presidente da Ucrânia ou para aquele de Sudãoentre os 133 líderes que comparecerão.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, Ele conversou esta sexta-feira com Nicolás Maduro e expressou sua “preocupação” com a violência na Venezuela na sequência dos controversos resultados das eleições presidenciais de 28 de Julho, que a oposição afirma ter vencido.

António Guterres “expressou preocupação com relatos de violência pós-eleitoral e violações dos direitos humanos (e) enfatizou a necessidade de resolver quaisquer disputas políticas de forma pacífica, através de um diálogo genuíno e inclusivo”, disse um comunicado do gabinete de seu porta-voz, Stéphane Dujarric.

O secretário-geral também tomou nota das posições de Maduro sobre a crise no país sul-americano, disse o porta-voz de Guterres.

Na sua conferência de imprensa diária, Dujarric Ele não explicou qual mensagem Maduro transmitiu, mas disse que “falou de forma muito clara e franca sobre como vê a situação”.

Em declarações anteriores, Guterres exigiu que a Venezuela comunicasse os resultados detalhados dos registos eleitorais das eleições de 28 de julho, o que não aconteceu, e lamentou a falta de transparência das autoridades venezuelanas.. No entanto, também disse recentemente que as sanções económicas impostas pelos Estados Unidos “não ajudam” a resolver a situação.

(Com informações da EFE e AFP)

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