O líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machadoapelou esta sexta-feira a uma mobilização global para o próximo sábado 28 de setembroem apoio à luta liberdade na Venezuela.
Através da sua conta X, Machado apelou aos seus seguidores para que levantem a voz em todo o mundo naquela que promete ser uma das maiores manifestações organizadas pela oposição venezuelana nos últimos anos.
“No sábado, 28 de setembro, dois meses depois da nossa histórica vitória, nossa voz ecoará em todos os cantos do planeta“, declarou Machado, em referência à vitória do porta-estandarte da Plataforma Democrática Unitária (PUD), Edmundo González Urrutia, atualmente exilado na Espanha, em 28 de julho.
Este apelo à ação representa o primeiro movimento de massas desde a reunião de 28 de agosto, quando María Corina Machado e outros líderes da oposição se reuniram com milhares de cidadãos em torno do Centro Lido, em Caracas. Durante essa concentração, a pressão do regime ficou evidente com a perseguição de figuras da oposição, como Juan Pablo Guanipa e Biagio Pilieri.
Enquanto Guanipa conseguia escapar dos agentes do Estado, Pilieri foi detido junto com seu filho e transferido para o centro de detenção de presos políticos em O Helicóideonde permanece até hoje.
Machado, que se consolidou como figura-chave na resistência ao regime de Nicolás Maduroreiterou que a luta pela liberdade da Venezuela é um compromisso global que deve ressoar em todo o mundo. Em suas publicações destacou que a mobilização do 28 de Setembro será uma demonstração de que o Causa venezuelana Conta com o apoio de cidadãos dentro e fora do país.
Além disso, o líder do Vender Venezuela Ele anunciou que dará mais detalhes sobre esta teleconferência neste sábado, 14 de setembro, às 18h. “Fique ligado, pois essa luta é de todos e estamos cada vez mais perto de alcançar a liberdade”, observou.
Nesta sexta-feira, Machado agradeceu Instituto Bruno Leonide Itália, depois de lhe ter sido atribuído um prémio por “a incrível coragem, a extraordinária lucidez, a paixão inesgotável que foi colocada, ao longo dos anos, ao serviço da causa da liberdade“, segundo a instituição europeia.
“Agradeço de coração ao Instituto Bruno Leoni por me homenagear com o prêmio Liberdade 2024”, escreveu Machado em seu relato na rede social para ser livre, e que no dia 28 de julho, nas condições mais extremas, “eles exerceram a soberania popular e derrotaram “tirania.”
Machado tinha orgulho de “lutar” ao lado de cada venezuelano dentro e fora do país caribenho e de fazer parte do movimento de cidadãos “mais poderoso” que “já foi visto nesta terra”.
O Instituto Bruno Leoni explicou esta sexta-feira que o empenho da oposição “nas condições mais difíceis” durante a “sua luta constante pela liberdade e pelos direitos humanos” na Venezuela motivou a atribuição do prémio, que será atribuído ao seu próximo 11 de novembro em Milão (norte), durante o jantar anual da instituição.
Dele “grande rigor intelectual” e “extraordinária coragem de colocar em jogo a sua própria pessoa, o seu corpo, a sua liberdade” na sua luta “contra a discricionariedade legalizada do atual regime venezuelano”, explicou o instituto em comunicado.
“A mobilização que liderou, por ocasião das eleições de julho de 2024, é um exemplo de protesto não violento que tem conseguido revelar ao mundo a natureza do regime”, concluem as motivações.
(Com informações da EFE)